Segundo Cortella em entrevista para a revista "Liderança", liderar é inspirar, motivar e animar ideias, pessoas e projetos. Desse ponto de vista, liderança é a capacidade de elevar para melhor uma condição coletiva. É por isso que não se deve confundir liderança com chefia. Chefes são ligados à hierarquia e não são os responsáveis por elevar uma equipe para o melhor, diferentemente do líder, que implica nessa elevação e busca constantemente isso.
Cortella ainda faz a distinção entre liderança e chefia:
Chefiar e liderar são formas de ascendência e autoridade sobre as pessoas, e a diferença é que chefia é um cargo e tem sua autoridade apoiada na hierarquia, enquanto liderança é uma função e tem sua autoridade baseada na admiração e respeito. É claro que há muitos líderes que são chefes, assim como há muitos chefes que são líderes. Para a chefia, vale a clássica frase: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, já para a liderança, vale a ideia de procurar alguém que inspire vitalidade, que ofereça fôlego – é aquilo que eu desejo construir, fazer e edificar. Logo, chefe eu obedeço, e líder eu sigo e admiro.
Para Cortella ética e liderança andam juntos, segundo ele proporciona uma vida coletiva saudável para todos. Uma liderança que não tenha a ética com esse ponto de vista deixa de ter vitalidade.
Fonte: http://www.lideraonline.com.br/artigo/48922-a-arte-de-liderar.html 14/10/2010 às 20h46
Análise do Grupo em relação ao aspecto de liderança
No cenário em que vivemos nos deparamos com a mudança da tecnologia e das informações, a globalização é tudo muito rápido, com isso as organizações precisam se adaptar a este contexto alternado o seu modelo de gestão e também estrutura.
Cada vez mais se exige a contratação de pessoas que saibam trabalhar em equipe, com competências, com domínio pessoal, pessoas que saibam criar e construir suas próprias condições, ou seja, criadoras em vez de ser fruto de circunstâncias (reativo).
Isso tem tudo a ver com o aspecto de liderança de se ter um propósito, uma visão e poder compartilhar por toda a organização, passando a se ter um objetivo em comum, aprendendo a trabalhar e conviver em equipe onde não se anula as individualidades, pelo contrário, de acordo com o modelo mental de cada indivíduo que passa a ser ampliado ao aprender e interagir com os outros, promovendo assim um ambiente para a aprendizagem organizacional que para Senge em seu livro "A Quinta Disciplina": " As organizações só aprendem através de indivíduos que aprendem. O aprendizado individual não garante o aprendizado organizacional, mas sem ele não há como ocorrer o aprendizado organizacional."
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